Foram bem recebidas as medidas anunciadas pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, para incentivar o investimento, o crédito e o consumo em meio à crise econômica mundial. Consumidores dizem que vão esperar a redução de preços para fechar as compras de fim de ano e lojistas já declaram que o repasse dos benefícios será imediato. A Confederação Nacional do Comércio (CNC) calcula desconto médio de 8%, mas varejistas já divulgam corte de até 20% no valor de produtos da linha branca (geladeira, fogão e lavadora de roupas), incluídos nos três decretos e medida provisória publicados em edição extra do Diário Oficial da União.
Para estimular o consumo de bens duráveis, a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre fogões reduziu de 4% para zero; refrigeradores e congeladores, de 15% para 5%; lavadoras de roupa elétricas, de 20% para 10%; e tanquinhos, de 10% a zero. A desoneração vale para os produtos com índice de eficiência energética Classe A e terá vigência até 31 de março de 2012. Está sendo reduzido, ainda, de 10% para 5%, o IPI sobre esponja de lã de aço e, de 15% para zero, o tributo sobre papel sintético (papel de plástico), destinado à impressão de livros e periódicos.
“Foi um presente de Natal para a indústria, varejo e consumidor e chegou em um momento oportuno, pois vínhamos em desaceleração”, afirmou Lourival Kiçula, presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletrônicos (Eletros). Ele explicou que existe um mecanismo fiscal (refaturamento) que permite a troca da nota fiscal da antiga para a nova alíquota mais barata e, por isso, o impacto será imediato.
A chegada do pacote instalou uma disputa de preços no mercado varejista. Já como reflexo das medidas, dizem as empresas, os descontos podem chegar a 20% – percentual maior do que a redução das alíquotas. Hoje, o comércio varejista refatura o estoque para oferecer itens mais baratos e alavancar as vendas do Natal abaladas pela redução do ritmo de crescimento da economia.
Para estimular o consumo de bens duráveis, a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre fogões reduziu de 4% para zero; refrigeradores e congeladores, de 15% para 5%; lavadoras de roupa elétricas, de 20% para 10%; e tanquinhos, de 10% a zero. A desoneração vale para os produtos com índice de eficiência energética Classe A e terá vigência até 31 de março de 2012. Está sendo reduzido, ainda, de 10% para 5%, o IPI sobre esponja de lã de aço e, de 15% para zero, o tributo sobre papel sintético (papel de plástico), destinado à impressão de livros e periódicos.
“Foi um presente de Natal para a indústria, varejo e consumidor e chegou em um momento oportuno, pois vínhamos em desaceleração”, afirmou Lourival Kiçula, presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletrônicos (Eletros). Ele explicou que existe um mecanismo fiscal (refaturamento) que permite a troca da nota fiscal da antiga para a nova alíquota mais barata e, por isso, o impacto será imediato.
A chegada do pacote instalou uma disputa de preços no mercado varejista. Já como reflexo das medidas, dizem as empresas, os descontos podem chegar a 20% – percentual maior do que a redução das alíquotas. Hoje, o comércio varejista refatura o estoque para oferecer itens mais baratos e alavancar as vendas do Natal abaladas pela redução do ritmo de crescimento da economia.
Varejo prevê elevar vendas
O ministro da Fazenda, Guido Matega afirmou que o consumidor brasileiro deve pechinchar para exigir das lojas os descontos maiores do que a redução do imposto estabelecida pelo governo. “Espero que chegue ao consumidor não só o que foi reduzido de impostos, mas que as lojas façam promoções vendendo além disso. O consumidor deve pechinchar e discutir com o varejista, dizendo: o governo está reduzindo 10 pontos percentuais no imposto da geladeira, eu quero mais do que isso. E com um financiamento mais barato”, disse.
A Câmara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), que neste Natal trabalhava com a perspectiva de crescimento de 3,5% e 5%, com faturamento de R$ 7,2 bilhões, já ampliou as estimativas para até 6,5%, afirmou Ana Paula Bastos, economista da CDL-BH. A CNC, que estimava um avanço de 5% em relação ao ano passado, já considera crescimento entre 5,6% e 5,8%. “É um segmento muito sensível a preço e a crédito”, ressaltou Marianne Hanson, economista da confederação. Outras medidas para incentivar o consumo não são descartadas pelo setor, caso a crise financeira mundial continue sem mostrar sinais de trégua. “O governo ainda pode lançar mão de várias medidas como outros cortes no IOF ou a ampliação da redução do IPI a uma cesta maior de produtos.”
Fonte: Estado de Minas